Os dias que passaram foram muito atribulados e a Páscoa voou para outro lado sem sequer darmos por ela.
Um "vírus muito antipático", que de certeza não gostava de coelhos nem de ovos de chocolate, alojou-se no André e provocou-lhe uma gastroentrite que se tornou muito complicada. No segundo dia, depois da visita ao médico, da dieta estar a ser seguida e a medicação tomada, nada funcionava e o André cada vez perdia mais líquidos. Decidimos, então, ir para o Dona Estefânia já muito, muito preocupados.
O André ficou internado para não desidratar mais e para fazer exames. Estava muito nervoso, e eu com o coração apertado de aflição, por ver o meu lindo assim tão frágil, com o braço ligado ao soro e sem saber como é que ele iria reagir. Passámos assim a noite de mão dada e a dormir aos bocadinhos. Felizmente, os exames estavam bem e de manhã fomos para casa.
Agora, depois de alguns dias a dieta e cheio de mimos da família toda, está finalmente a recuperar forças. E sabe TÃO BEM vê-lo a correr, a brincar e a cantar pela casa, depois de dias em que nem se conseguia por de pé!
Hoje estivemos a fazer desenhos, e um deles vai ser uma prenda para a tia Sara que faz anos amanhã.
Depois desta Páscoa esquisita e das brincadeiras com os ovos de chocolate terem sido adiadas para o ano que vem, dei de caras com alguns coelhos que gostei muito: um desenhado, que saltou daqui e três lindas coelhas de vestidos floridos feitas pela Hillary.
Débora.